Campos dos Goytacazes e Cultura
segunda-feira, 8 de julho de 2013
As maravilhas do Imbé
Essa região maravilhosa de nossa cidade, e por incrível que pareça, desconhecida por grande parte da população, oferece a quem se aventura a visitá-la, várias opções saudáveis de lazer e relaxamento. Somente pelo fato de estar em um lugar tão rico e lindo por natureza, já é enriquecedor para a vida de qualquer um. Por isso recomendo conhecer esse lugar.
Talvez você se recuse a ir até essa região pela distância ou pela falta de uma condução própria, mais quero te encorajar a ir até lá mesmo que seja de ônibus, pois hoje existem alguns horários bem aproveitáveis para que você se desloque até ali com rapidez e segurança.
Desde julho de 2010, A Empresa Municipal de Transportes (Emut) criou novas linhas de ônibus para a região das Cachoeiras do Imbé. A empresa que opera a nova linha é a Turisguá, fazendo o trajeto entre a cidade e a região serrana, em quatro horários, em vice-versa até à divisa com o município de Santa Maria Madalena. Para atender as reivindicações de moradores e apreciadores das belezas naturais daquela região do Imbé, o Departamento de Fiscalização da Emut criou a linha Campos-Babilônia, com passagem pela região das Cachoeiras do Rio Mocotó. Os ônibus partem da Estação Rodoviária Roberto Silveira de segunda à sexta-feira, nos seguintes horários: 6h30 15h na ida e 8h30 e 17h na volta.
Por isso, não perca tempo e quando puder, corra e conheça essa linda e maravilhosa região.
Fonte: http://www.nf10.com.br/informacao/3057
Lagoa de Cima
"Quando visitada pelo Imperador D. Pedro II, ele a chamou de "lagoa dos Sonhos". Lagoa natural, de água doce e que possui grande concentração de peixes e está localizada no município de Campos dos Goytacazes no estado do Rio de Janeiro."
O fim de semana que se passou, estive me uma das regiões mais fantásticas que conheci, e estou falando de Lagoa de Cima, e me impressiona muito desconhecer os motivos pelo qual os governantes de nossa cidade e estado não fazerem nada para organizar um Ecoturismo em um território tão lindo como o da lagoa de Cima.
Confira abaixo o texto super interessante de um blog que encontrei:
"A Lagoa de Cima com uma lâmina d’água de 20 k2 e uma média de profundidade de 4 metros, é formado pelas águas dos rios Urubu e Morto, cujas nascentes se localizam no alto da APA (Área de Preservação Ambiental - do Imbé). A Lagoa de Cima se destaca pela sua beleza natural e clima agradável. Não tendo sido por menos, chamada de “Lago dos Sonhos” por D. Pedro II quando em sua visita ao local.
Com a construção de um Iate Clube, em sua margem, houve um surto de construções de casas populares, atraídas pelas oportunidades de empregos nas propriedades marginais e no próprio Iate Clube.
Com todo o desenvolvimento, o local vem sofrendo profunda ação de degradação, por falta de uma política ambiental eficaz e atuante.
A Lagoa de Cima, por possuir características diferenciadas dos outros corpos hídricos da região, vem sendo colocada nos últimos anos como grande opção turística para os campistas e moradores de outros municípios próximos. Para quem prefere à água doce e tranqüila à água salgada do Oceano Atlântico, este corpo hídrico apresenta condições ótimas para o lazer. A sua proximidade com o centro urbano da cidade de Campos, que fica aproximadamente 30 minutos, é o grande fator que tem levado os órgãos municipais a investir em uma política de Eco-Turismo promovendo assim a procura por essa área ambiental.
Desde a construção do Iate Clube, a presença dos turistas tem aumentado gradativamente nesta região, mas somente nos últimos anos com a presença de eventos municipais realizados, principalmente, no verão, é que tem se confirmado o potencial turístico desta lagoa e regiões adjacentes.
Suas terras Marginais são ocupadas por propriedades particulares e possui pequenas praias propícias à prática de esportes náuticos. Seu subsolo é rico em diatomita, mineral utilizado na indústria química como filtrante.
O escoadouro das águas da Lagoa de Cima é o Rio Ururaí hoje um canal retificado pelo DNOS – Departamento Nacional de Obras de Saneamento. Até a década de 50, do século XX, a lagoa e o rio eram utilizados como escoadouros naturais de madeiras de lei retiradas das matas do Imbé e descarregadas, através do Canal Campos – Macaé, nas “Covas d’Areia” confluência, das hoje, Av. Pelinca e Av. Barão do Rio Branco.
O escoadouro das águas da Lagoa de Cima é o Rio Ururaí hoje um canal retificado pelo DNOS – Departamento Nacional de Obras de Saneamento. Até a década de 50, do século XX, a lagoa e o rio eram utilizados como escoadouros naturais de madeiras de lei retiradas das matas do Imbé e descarregadas, através do Canal Campos – Macaé, nas “Covas d’Areia” confluência, das hoje, Av. Pelinca e Av. Barão do Rio Branco.
Com a construção de um Iate Clube, em sua margem, houve um surto de construções de casas populares, atraídas pelas oportunidades de empregos nas propriedades marginais e no próprio Iate Clube.
Com todo o desenvolvimento, o local vem sofrendo profunda ação de degradação, por falta de uma política ambiental eficaz e atuante.
A Lagoa de Cima, por possuir características diferenciadas dos outros corpos hídricos da região, vem sendo colocada nos últimos anos como grande opção turística para os campistas e moradores de outros municípios próximos. Para quem prefere à água doce e tranqüila à água salgada do Oceano Atlântico, este corpo hídrico apresenta condições ótimas para o lazer. A sua proximidade com o centro urbano da cidade de Campos, que fica aproximadamente 30 minutos, é o grande fator que tem levado os órgãos municipais a investir em uma política de Eco-Turismo promovendo assim a procura por essa área ambiental.
Desde a construção do Iate Clube, a presença dos turistas tem aumentado gradativamente nesta região, mas somente nos últimos anos com a presença de eventos municipais realizados, principalmente, no verão, é que tem se confirmado o potencial turístico desta lagoa e regiões adjacentes.
A lagoa, em toda sua extensão, vem sofrendo ação antrópica, promovida pelo uso desordenado dos seus recursos. A política de desenvolvimento turístico, não está sendo acompanhada de uma infra-estrutura e conscientização ambiental capaz de manter esse ecossistema equilibrado.
Com três acessos, dois pela BR 101, no sentido Rio de Janeiro, e um sentido no sentido Campos - São Fidelis, é fácil perceber que a degradação começa pelos morros que se situam em volta da lagoa, o plantio de cana de açúcar, seguido de desmatamento que vem se agravando, já que existem várias nascentes nessa região. Um dos projetos em andamento para preservação é o projeto Olhos d’Água, que visa à limpeza das nascentes dessa região e posteriormente o reflorestamento da área em torno das nascentes e da lagoa utilizando mudas nativas. Com esse projeto surge uma expectativa de evita erosões e assoreamento, reconstituindo assim as áreas degradadas em volta da lagoa.
A Lagoa de Cima apresenta ainda dois grandes fatores degradantes, localizados principalmente em suas margens, que são detritos deixados que vão desde produtos alimentícios a resíduos de material de construção, deixados pelos turistas e moradores, e as ocupações irregulares entorno das suas margens, já que o local e área estadual de preservação ambiental e deveria ter uma faixa limite para construções de casas e outros tipos de edificações.
Essas degradações se dão principalmente pela falta de fiscalização dos órgãos ambientais junto aos moradores e proprietários de terras localizados a margem da lagoa. Existe em boa parte da lagoa construções que não respeitam a distância mínima exigida pelas leis ambientais. Os esgotos dessas propriedades são despejados em in-natura na lagoa e os detritos deixados pelos turistas não têm uma coleta específica feita pela Prefeitura. A margem da lagoa possui 17 mil metros; no momento, a limpeza é feita de forma precária, o que aumenta os danos causado pela ação do homem.
Um dos benefícios para manutenção desse ecossistema é que já existe o diagnóstico elaborado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), que destaca aspectos do meio ambiente característico como solo, vegetação e demarcação da lagoa. Esse diagnóstico será apresentado às entidades ambientais responsáveis pela manutenção da lagoa e poderá ser definido um plano de manejo da lagoa.
Podemos concluir que é preciso avaliar toda a área de proteção ambiental da lagoa de Cima e posteriormente, executar o plano de manejo do local, mas para isso precisamos avaliar a área dentro do aspecto de exigência de uma unidade de conservação, fazendo assim uma intervenção eficaz tanto nas áreas turística, econômica como social, desenvolvendo conjuntamente com as escolas e instituições locais um estudo que mostre a importância desse corpo hídrico, não somente financeiramente, mas como para própria manutenção de condições de vida no local.
A Lagoa de Cima, assim como toda a natureza, é um patrimônio da sociedade, e precisa ser conservada para as gerações futuras."
Com três acessos, dois pela BR 101, no sentido Rio de Janeiro, e um sentido no sentido Campos - São Fidelis, é fácil perceber que a degradação começa pelos morros que se situam em volta da lagoa, o plantio de cana de açúcar, seguido de desmatamento que vem se agravando, já que existem várias nascentes nessa região. Um dos projetos em andamento para preservação é o projeto Olhos d’Água, que visa à limpeza das nascentes dessa região e posteriormente o reflorestamento da área em torno das nascentes e da lagoa utilizando mudas nativas. Com esse projeto surge uma expectativa de evita erosões e assoreamento, reconstituindo assim as áreas degradadas em volta da lagoa.
A Lagoa de Cima apresenta ainda dois grandes fatores degradantes, localizados principalmente em suas margens, que são detritos deixados que vão desde produtos alimentícios a resíduos de material de construção, deixados pelos turistas e moradores, e as ocupações irregulares entorno das suas margens, já que o local e área estadual de preservação ambiental e deveria ter uma faixa limite para construções de casas e outros tipos de edificações.
Essas degradações se dão principalmente pela falta de fiscalização dos órgãos ambientais junto aos moradores e proprietários de terras localizados a margem da lagoa. Existe em boa parte da lagoa construções que não respeitam a distância mínima exigida pelas leis ambientais. Os esgotos dessas propriedades são despejados em in-natura na lagoa e os detritos deixados pelos turistas não têm uma coleta específica feita pela Prefeitura. A margem da lagoa possui 17 mil metros; no momento, a limpeza é feita de forma precária, o que aumenta os danos causado pela ação do homem.
Um dos benefícios para manutenção desse ecossistema é que já existe o diagnóstico elaborado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), que destaca aspectos do meio ambiente característico como solo, vegetação e demarcação da lagoa. Esse diagnóstico será apresentado às entidades ambientais responsáveis pela manutenção da lagoa e poderá ser definido um plano de manejo da lagoa.
Podemos concluir que é preciso avaliar toda a área de proteção ambiental da lagoa de Cima e posteriormente, executar o plano de manejo do local, mas para isso precisamos avaliar a área dentro do aspecto de exigência de uma unidade de conservação, fazendo assim uma intervenção eficaz tanto nas áreas turística, econômica como social, desenvolvendo conjuntamente com as escolas e instituições locais um estudo que mostre a importância desse corpo hídrico, não somente financeiramente, mas como para própria manutenção de condições de vida no local.
A Lagoa de Cima, assim como toda a natureza, é um patrimônio da sociedade, e precisa ser conservada para as gerações futuras."
Campos dos Goytacazes...
Campos dos Goytacazes é um município do estado do Rio
de Janeiro, no Brasil. Com uma população de 472 300 habitantes (em 2012), é o município com a maior
extensão territorial do estado, ocupando uma área pouco menor que a do Distrito Federal. Em Campos, se
localizam importantes universidades públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro.
História
Em meados do século XVI, a região foi doada, pelo
rei de Portugal dom João III, a Pero de Góis
da Silveira, quando passou, então, a constituir a chamada Capitania de São Tomé, logo rebatizada
como Capitania do Paraíba do Sul. Na época, porém, a região já era habitada
pelos índios goitacases, que opuseram feroz resistência à implantação do
cultivo de cana-de-açúcar pelos portugueses,
inviabilizando a colonização portuguesa. A partir de 1627, com a doação do
território aos chamados Sete Capitães,
a colonização portuguesa, baseada na pecuária, começou a se processar de modo
efetivo.
Em 1652, ocorreu a instalação do primeiro engenho de açúcar na região, marcando o
início dessa importante atividade econômica. Em 29 de maio de 1677, foi fundada
a vila de São Salvador dos Campos. Foi elevada à categoria de cidade em 28 de
março de 1835. Durante todo o século XIX atingiu
grandes progressos, alavancados pelo ciclo do açúcar, o "ouro-doce",
constituindo uma opulenta nobreza rural, com barões, viscondes, condes,
comendadores, fidalgos, etc., sendo prestigiada pelo Imperador Dom Pedro II e
sua família em várias ocasiões. Importantes
fatos históricos se deram em Campos dos Goytacazes: entre eles, a partida dos
primeiros voluntários para a guerra do Paraguai, em 28 de janeiro de 1865,
pelo vapor Ceres. Outro momento importante foi o movimento do abolicionismo,
que teve seu ponto alto em 17 de julho de 1881, com a fundação da Sociedade
Campista Emancipadora, que propagava a luta pela emancipação dos negros. Os jornalistas Luís Carlos de Lacerda e José Carlos do Patrocínio, este último
cognominado de "tigre da abolição", foram os maiores expoentes da
causa. Porém foi a última cidade brasileira a aderir à abolição da escravidão.
As visitas do imperador dom Pedro II e a luta republicana foram
outros marcos da história de Campos. A partir da década de 1930, com a
instalação do primeiro engenho a vapor, a indústria açucareira ganhou novo
fôlego na região .
O petróleo foi oficialmente descoberto na região em 7 de dezembro de 19748 ,
no Farol de São Tomé, reativando o desenvolvimento
da região.
Divisão de seu Território
Campos nasceu com o tamanho de toda região norte e
noroeste fluminense, exceto o município de São João da Barra, Campos dos
Goytacazes na época fazia divisa com estado de Minas Gerais,
mas com a emancipação da cidade de Itaperuna, Campos dos Goytacazes perdeu
metade do seu território; a partir deste fato, o território campista foi só
perdendo espaço para municípios como Cardoso Moreira.
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